Um século para não pensar
Uma geração que acredita que o Google é seu cérebro, o
celular seu coração e a internet sua vida. Entendem de ferramentas e técnicas,
mas não sabem viver.
Como sociedade, desprezamos o pensar crítico e reflexivo =>
em contrapartida, supervalorizamos a reprodução mecânica do pensamento já
pensado.
Nossos jovens são incapazes de solucionar pequenos problemas
ou conflitos do cotidiano. E essa incapacidade se reflete em uma agressividade descabida.
Cresceram com a superproteção de pais que criaram uma bolha
chamada ‘felicidade a toda prova’, onde nesta bolha, não entra a frustração,
decepção ou processos de tentativa e erro. São jovens frágeis emocionalmente e desconexos
do global, não se sentem pertencentes a um sistema social, pois somente
enxergam seu umbigo e sua bolha da ‘felicidade a toda prova’. Criaram suas frágeis
regras internas e são incapazes de seguir regras sociais. Desconhecem valores
humanos, como ética, honestidade, responsabilidade, respeito, resiliência, empatia
ou compaixão.
Qualquer processo de aprendizagem requer esforço e
persistência, no entanto esses jovens se frustram em segundos e logo desistem
de tentar buscar soluções. Eles querem a resposta pronta... Eles continuarão
não sabendo viver.
Imagem fonte: https://marianaideiasforadacaixa.files.wordpress.com/2012/01/egoc3adsmo-egocentrismo-ego.jpg
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