A fábrica de robôs descartáveis
Qual o futuro das profissões? O
que as escolas e universidades estão fazendo para preparar as crianças e os jovens para esse
futuro?
Inteligência artificial, carros
autônomos, engenharia 3D, robôs inteligentes e automação de processos
gerenciais. Estamos evoluindo muito
rápido e as atividades repetitivas e mecânicas estão sendo substituídas por
robôs altamente eficientes.
Escolas e universidades, mesmo as
que valorizam as ferramentas tecnológicas, continuam priorizando a memorização de
volumosa quantidade de teorias, a famosa ‘decoreba’. Parecem desconhecer a
existência da calculadora, de celulares e da internet, mas principalmente ignoram a
existência do Google, que é uma ferramenta acessível e que acumula muita, mas
muita informação.
Será que o caminho é competir com
o Google e transformar as crianças e jovens em robôs mecanizados e reprodutores
do saber alheio? Qual utilidade prática que algumas ‘decorebas’ terão em um
futuro próximo?
Mecanizar os humanos gera jovens
capazes de colocar o Xsinho na resposta correta, de executar tarefas repetitivas,
de cumprir ordens, mas esses jovens são incapazes de analisar um cenário real,
buscar uma solução para um problema complexo, ter um olhar empático para o
próximo humano, animal ou natureza. Os alunos reproduzem mecanicamente algo já
estudado, mas por consequência da desumanização, não conseguem usar as ‘palavrinhas
mágicas’ - por favor, obrigado, com licença, desculpe, perdão, bom-dia,
boa-tarde e boa-noite.
O que deve ser preservado no ser
humano? Primeiramente o fato de ele ser HUMANO - empático, resiliente, inteligente
e com capacidade para inovar e fazer conexões criativas. Mecanizar a infância e
juventude produz uma geração robotizada e descartável, formada para
competir com as máquinas.
Fonte da ilustração: https://pixabay.com/pt/rob%C3%B4-flor-tecnologia-futuro-1214536/
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